Alfonso Paz
Nascido nos finais do verão quente de 69, cedo se encantou com as artes, em domínios tão distintos como a pintura, escultura, literatura e dança, entre muitas outras formas da expressão humana Maior.
Era como se todo o tempo se condensasse num só momento e a massa crítica tivesse atingido o seu auge. África, renascia nas ideias e costumes antigos. A liberdade estava por aí e o seu aroma era inconfundível. A Europa, qual velhinha desgastada, tentava mudar de posição e acomodar a espinha dorsal a estas novas realidades. Do outro lado do atlântico inicia-se uma época de prosperidade sem par. A cortina baixa e de leste chegam-nos novas de aventuras em modelos de sociedade ainda não experimentados.
É nesta sopa rica que os movimentos artísticos florescem e ocupam o seu espaço. Inundado por tamanho processo de criação e destruição e pelas imagens que guarda dessa infância plena e adolescência viva, participada e participativa, fazem crescer no seu âmago o desejo de partilhar não só ideias ou saberes, mas sim, a própria vida:- essa seiva primordial.
Ainda que se trate de um acaso, pois também destes se faz vida, é apenas em 2004 que descobre este forma de expressão. Este veiculo de transmissão. A fotografia surge então pelas mãos do mestre Carlos e pelos fruto dessa grande árvore a que chamo Pai (pintor e pensador). Chega de mansinho e sem aviso. Chega na alvorada da maturidade para as coisas e para as gentes, e para esse mundo vivo em perigo padecer. Aberta a comporta, as imagens, jorram agora sem cessar. O cálice transborda.
<< A consciência de que temos que fazer algo, por muito pouco que seja, para que não se perca tudo, nos próximos anos, é hoje mais clara e evidente que qualquer outra realidade. As imagens do mundo animal que partilho são um testemunho da beleza natural que se pretende ver preservada e defendida até às últimas consequências. A extinção é para sempre…>>
Agradeço, desde já a vossa participação neste espaço, que se pretende de franco diálogo franco.
Um abraço,
APaz
[foto mundo animal]
Galeria: http://olhares.aeiou.pt/AlfonsoPaz
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Com uma referência destas a mim, sinto-me na obrigação de deixar aqui umas palavras: o Mestre és tu, e não eu, tal como amavelmente me chamas, e eu agradeço.
Se fiz algo foi apenas dar-te um “empurrão”. Não te ensinei nenhuma técnica, nem te ensinei o que é esta arte. Estava tudo dentro de ti, só que não sabias…
Apenas partilhei contigo o gosto pela fotografia e mostrei-te alguns trabalhos. Se serviram de inspiração, então cumpriram o seu objectivo.
Sim, fui o culpado. E ainda bem.
Carlos C.
E eis como “aquilo que fazemos hoje ecoa na eternidade”.
Uma personagem riquissima que ao longo da vida o “destino” fez aproximar cada e cada vez mais.
Porque a vida tem muito de bom e de bonito. E a partilha é essencial. Partilhando a beleza podemos melhorar o mundo.
As minhas poucas palavras serão sempre curtas para te dizer: obrigado.
Votos de continuado sucesso, e que possamos ir usufruindo da boa companhia.
Abraço
Miguel Ramos
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Posso-te dizer que pertences àquele pequeno conjunto de pessoas que marca e que faz a diferença: pela pessoa que és, mas igualmente como profissional. É nas tuas fotografias, nestes teus trabalhos, que te revelas uma vez mais (não necessáriamente no sentido fotográfico da coisa 😉 LOL!). As tuas fotos evoluem exponencialmente ao longo do tempo. Continua em grande. Abraço
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gostei muito do blog. parabéns
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